Ruflam os
tambores:
Mãos
encobrem olhos...
Tapam
bocas...
Cai o
equilibrista da corda bamba
Silenciando
a roda de samba.
O
malabarista derruba ovos no chão,
O
trapezista parece com o cu na mão
E o
engolidor de espada
Não parece
afiado hoje.
O
pirofagista engasga,
A fera
masca a cabeça do domador;
O artista
erra o alvo e alveja sua irmã
E na
plateia não há voluntários
Pra assistente
do mágico
No truque
do serrote.
O apresentador
anuncia o palhaço
“mas este
foi comprar cigarros e se extraviou”,
Informa a
desolada mulher barbada.
Da arquibancada
calafrios, vaias,
Pipocas,
flashes e piadas
Do episódio
do extravio.
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