antigamente eu citava
o poente
cantava a lua feito
um doente,
nunca via a aurora de
bom hálito
e era surrado pelo
sol tal hábito.
mofado meu Português
falhava
amarelados textos eu
respirava,
parecia do sol ter
alergia
e com a solidão fazia
orgia.
da janela a vida
invadia aos gritos...
corações de todas as
idades,
palavrões novos,
alguns antigos,
e eu acamado,
inflamado... Doído
tendo remédios como
amizades
e um gosto acre de vômito,
não xingo.